Ano XIII - 2023

Terapia Vertebral, corrigindo desvios e aliviando dores



A técnica pode ser aplicada mesmo em casos de osteoporose e usa, para diagnóstico, métodos da medicina tradicional, como radiografia, ressonância magnética e tomografia, auxiliares na escolha dos movimentos a serem praticados e evitados. Conhecida como Espondiloterapia, atua tanto em casos crônicos quanto reincidentes ou agudos.
A Espondiloterapia, ou Terapia Vertebral (do grego espôndilo = vértebra), tem como objetivos básicos corrigir desvios, aliviar dores e atuar reflexologicamente, tratando de problemas de outros órgãos do corpo e melhorando suas funções através dos nervos radiais e plexos que partem de cada vértebra.A técnica, assim batizada pelo professor de yoga e terapias naturais Helder Carvalho, foi desenvolvida ao longo de mais de 20 anos de prática com terapias corporais variadas, tais como massagem sueca, drenagem linfática, do-in, tui-na, shiatsu, massagem ayurvédica, yoga, RPG e mais especificamente as técnicas manipulativas: sei-tai, osteopatia, quiroprática.
O tratamento deve ser personalizado. Utilizamos manobras com movimentos lentos e de baixo impacto, que impedem agressão ao paciente, na maioria das vezes já com dores agudas e/ou crônicas. Normalmente, iniciamos com movimentos para um relaxamento muscular, aliviando tensões nos nervos ou nódulos causados por estresse - toques que ativem e tonifiquem alguns meridianos, principalmente os de eliminação, como os da bexiga.Geralmente quem nos procura, são indivíduos com lombalgias, cervicalgias e dorsalgias.
Na maioria das vezes as dores decorrem de cronicidade (ou seja, dores antigas que voltam), reincidência (problemas que foram tratados, mas retornam) e de casos agudos (dores muito fortes que impedem até os mais simples movimentos).
Esta técnica pode ser aplicada inclusive em casos de osteoporose, visto que as manobras são suaves e personalizadas.Os principais problemas que a espondiloterapia trata são cifose, escoliose e lordose, geralmente causadas por má postura; também podem ser congênitos ou hereditários. Quando os desvios são posturais os problemas podem ser estéticos, principalmente a cifose dorsal (corcunda). Conseqüências dolorosas da lordose podem decorrer de crises ciáticas, prolapsos de disco, espondilose e espondilolistese.
A escoliose geralmente decorre de grave deformidade não compensatória ou de significativo desnível de bacia pélvica ou escapular.
Algumas vezes a pessoa dorme mal, em postura inadequada, ou usa colchão e/ou travesseiros que aumentam o problema, já que se passa muitas horas deitados. Como exemplos vemos os torcicolos, dormências etc. Outras origens de dores estão na ginástica, musculação e até mesmo em serviços domésticos.
Para se tratar com a espondiloterapia iniciamos com anamnese, leitura corporal e, dependendo do caso, radiografia, ressonância magnética ou tomografia, que podem auxiliar na escolha dos movimentos a serem praticados e evitados. É necessário analisar cada caso e verificar se o espondiloterapeuta sabe e pode tratá-lo, ou se é preciso outro encaminhamento terapêutico.
Também precisamos analisar por quanto tempo será necessário o tratamento. Se preciso indicamos uma série de dez sessões.
Dependendo do caso, o tratamento exige sessões semanais e uma duração maior.

Fonte: Artigo de Silvia Regina publicado no Jornal Karmajá - Agosto/2000

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