Ano XIII - 2023

Trigger Points (Pontos de Gatilho)


Trigger Points (Pontos de Gatilhos) são pontos sensíveis que podem causar dores no corpo inteiro, sendo muitas vezes longe do ponto de origem. Podem causar: enxaquecas, torcicolo, tendinite, lombalgias, dores nos braços e nas pernas e dores no nervo ciático. Muitos de nós têm pontos de gatilho latentos que não causam problemas, mas podem facilmente ser acionados.

Benefícios

Alivia dore

Mais sobre a técnica

Trigger Points são pontos sensíveis que podem causar dores no corpo inteiro, sendo muitas vezes longe do ponto de origem. Estes pontos tensos e doloridos ficam adormecidos nos músculos, ligamentos, tendões, articulações e no esqueleto. Os Trigger Points podem causar vários sintomas na estrutura locomotora do corpo. Enxaquecas, torcicolo, tendinite, lombalgias, dores nos braços e nas pernas e dores no nervo ciático podem ser provocados por Trigger Points.

O que é um trigger point (ponto de gatilho)?

É um ponto dentro do músculo ou tendão que é hiperirritado. Este ponto é dolorido, irradia e projeta dores para outras áreas no corpo e frequentemente provoca alterações no sistema autônomo, como um aumento de secreção de suor, frio, lágrimas, saliva e arrepios.
Trigger points podem acontecer com todo mundo. Muitos de nós têm pontos de gatilho latentos que não causam problemas, mas podem facilmente ser acionados. Pontos de gatilho ativos, que geram dores, são mais comuns em mulheres entre 30 e 50 anos, mas são encontrados em todas as idades e em homens também. Um fator que pode ativar estes pontos doloridos são o sedentarismo ou trabalhos repetitivos. Pessoas que são ativas e alongam a musculatura tendem a ter menos risco de ativar os pontos de gatilho.
As regiões que podem apresentar pontos de gatilho com mais frequência são a parte superior do trapézio, manguito rotador, sternocleidomastóide, elevador da escápula, iliopsoas, quadrado do lombo e glúteo médio. Existem mais de 1000 pontos de gatilho  no corpo humano, mas a maioria é rara. Talvez, por  volta de 60 pontos, apareçam com uma certa frequência.
Muitos fenômenos que acontecem no corpo podem ser explicados com pontos de gatilho.
Cada ponto tem a sua área de projeção, que se repete em todos os seres humanos.
As dores podem variar entre muito leve e muito forte, e pode complicar os movimentos, como em uma crise de torcicolo, por exemplo.
As dores provocados por trigger points são normalmente profundas e contínuas,  aumentam e melhoram dependendo da tensão do ponto. As dores são, muitas vezes, encontradas longe do ponto de origem. Um ponto de gatilho ativo no glúteo pode gerar, por exemplo, dores na perna. Um ponto entre as escápulas pode gerar uma dor de cabeça.
As dores podem piorar ou melhorar dependendo da posição e do movimento do músculo. Descansos rápidos normelmente aliviam as dores. Já os descansos longos, como uma noite de sono, podem piorar.
Não há explicações científicas para as áreas de projeção destes pontos. Eles não seguem os nervos ou outras estruturas anatômicas. A única evidência da existência dos pontos de gatilho, é que podemos constatar que todas as pessoas sentem dores na mesma área quando se estimula o ponto.
As causas mais comuns de ativação de um trigger point são:
  • Movimentos repetitivos
  • Sobrecarga
  • Desequilíbrio na articulação
  • Frio/vento
  • Movimentos rápidos
  • Contração muscular extrema por muito tempo
  • Outros trigger points
  • Trauma
  • Doenças
  • Estresse
Embora as causas destes pontos não tenham explicações perfeitas e ainda estejam sendo estudadas, a massagem é considerada o tratamento mais eficaz para este problema. A massagem para trigger points começa com deslizamentos leves para preparar o músculo. Depois, são usadas técnicas para remover o ponto. Usam-se pressões, alongamentos e movimentos de torções leves na musculatura. Em muitos casos, as pessoas têm dores durante anos sem saber a causa do incômodo e estas dores são retiradas em uma única sessão de massagem com trigger points.

http://www.clinicademassagem.net.br/trigger-points-pontos-de-gatilho

Massagem e Massoterapia

Você sabe qual a diferença entre massagem e massoterapia?

O toque por si só acalenta, liberta, é um dos remédios  usados nas terapias alternativas. O toque associado ao conhecimento e técnicas visa relaxamento, saúde e equilíbrio ao organismo.
O relaxamento por si mesmo tem valor terapêutico, porém a massagem vai além do relaxamento, produzindo uma série de benefícios. Terapêutico é definido como:”de, ou relacionado ao tratamento de distúrbios ou doenças”. Massagem - palavra de origem grega, significa “amassar, freccionar tecidos”. Com a junção dos significados a massoterapia ficou mundialmente conhecida em suas aplicações como um recurso terapêutico capaz de manter a saúde, prevenir desequilíbrios, contribuir na promoção, bem estar e melhorar a qualidade de vida das pessoas que dela usufruem.
O massoterapeuta é o profissional que desempenha manobras e técnicas terapêuticas não invasivas. Sua formação teórica e técnica habilitam a realizar procedimentos baseados num diagnóstico de percepção das necessidades individuais de cada cliente. Lembrando que a prática da massagem não  tem o objetivo de curar distúrbios ou doenças, mas trata de alguns dos seus sintomas, e em alguns casos é contra-indicado devido a gravidade ou natureza da patologia envolvida.
A massoterapia se enquadra na área de abrangência  da integração terapêutica aceita pela Organização Mundial da Saúde com o objetivo de prevenir doenças, auxiliando na ativação da circulação do sangue e sistema linfático, normalizando as funções fisiológicas do corpo humano, tratando o stress, dando equilíbrio vital e com isso, levando ao autoconhecimento e auto conscientização do seu ser.
O Conselho Brasileiro de Auto Regulação da Massoterapia - CONBRAMASSO - distingue a massoterapia das massagens em geral pelo fato da sua aplicação ser realizada por profissionais preparados  e qualificados a diagnosticar e  ter conhecimento sobre terapias holísticas. Com isso realizar  técnicas  e manobras diferenciadas, aplicando procedimentos sobre a pele e tecidos, músculos, tendões e articulações com finalidades terapêuticas, mobilidade físicas,  tratar o psicológico, alívio a dor, tensão e stress, ajudando os indivíduos ter uma vida melhor e mais feliz.
Marta Rodrigues
Massoterapeuta


http://www.spavivar.com.br/artigos/1/123/massagem-e-massoterapia



O Ministério da Saúde está começando a implantar nos hospitais, postos e unidades de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) serviços como massoterapia, massagens e conforto espiritual para humanizar o atendimento médico e de saúde dos pacientes.
As mudanças estão sendo implantadas em uma política nova, a política de educação popular em saúde, que começou a ser formatada pelo médico piauiense José Ivo Pedrosa, gerente do Núcleo de Estudos da Saúde Pública e coordenador do Departamento de Medicina Comunitária da Universidade Federal do Piauí, quando estava no Ministério da Saúde, em Brasília.
José Ivo Pedrosa continua no acompanhamento da execução da política de humanização dos atendimentos médicos e de saúde do SUS.
“Vai ser uma política que vai ser executada pelo SUS, com as Secretarias Estaduais de Saúde, com as Prefeituras Municipais. Os movimentos populares se organizam, sistematizam suas práticas, como é dá para incluir as práticas populares nos cuidados nos atendimentos do SUS.
A massoterapia que se vê nos aeroportos, massagens. Vamos ver como essas práticas serão inseridas dentro do atendimento do SUS, a discussão sobre o conforto espiritual, como é que se traduz isso para tendo do Sistema Único de Saúde”, falou José Ivo Pedrosa.
Meio Norte – O senhor vai se participar de reunião no Ministério da Saúde com qual objetivo?
José Ivo Pedrosa – Vou tratar do lançamento de outra política nova, a política de educação popular em saúde.
Meio Norte – Essa nova política vai ser iniciada em qual data?
José Ivo Pedrosa – Está em processo de implantação, já foi aprovada, já passou dos trâmites legais. Vai ser uma política que vai ser executada pelo SUS, com as Secretarias Estaduais de Saúde, com as Prefeituras Municipais. Os movimentos populares se organizam, sistematizam suas práticas, como é dá para incluir as práticas populares nos cuidados nos atendimentos do SUS.
Meio Norte – Que práticas são essas que podem ser incorporadas ao atendimento feito pelo SUS?
José Ivo Pedrosa – Por exemplo, você tem uma doença crônica, está em fase terminal, a quem você recorre? Se você é cristão vai para a igreja, mas se você não é: Como é que as religiões podem estar junto do paciente, principalmente como ter amorosidade nas relações entre os médicos, profissionais de saúde e os pacientes.
Meio Norte – O que pode ser uma relação de amorosidade?
José Ivo Pedrosa – Uma relação ética, onde o discurso e a necessidade do outro é respeitada na formulação das políticas públicas.
Meio Norte – É escutar o que o paciente diz?
José Ivo Pedrosa – Não, é na formulação da política. É o discurso do cidadão. O cidadão sujeito da saúde nesse país. Para participar nos fórum decisórios de participação do Sistema Único de Saúde.
Meio Norte – Quando essa política começa a funcionar?
José Ivo Pedrosa – É o que nós estamos discutindo em Brasília. No Piauí, já tem comitês e já estão incluídos nessa política. A luta pela promoção da equidade na saúde, que é incluir esses movimentos de negros, GLBTs, de situação de rua.
Meio Norte – E a medicina popular que usa ervas e outras técnicas de cura?
José Ivo Pedrosa – Também faz parte, mas no Brasil nós já temos um política específica, que é a política de práticas integrativas e a educação popular trabalha muito com a questão da fitoterapia, com a psiquiatria comunitária, com a saúde mental comunitária, o acolhimento que tem junto aos terreiros de candomblés.
Meio Norte – Essas práticas são eficazes?
José Ivo Pedrosa – Pelo menos para algumas coisas porque ajudam a relaxar. Imagine se a gente tivesse no sistema de saúde na sala de exame ginecológico, a mulher passasse por uma massoterapia, talvez fosse mais confortável fazer um exame ginecológico.
Meio Norte – A política aposta na qualidade de vida?
José Ivo Pedrosa – Exatamente. Temos que fugir da doença, temos que imprimir qualidade da vida, cuidar da doença, mas fazer mais do que isso, temos que promover a saúde das pessoas. Já vínhamos discutindo isso, mas faltava implementar. Isso já era previsto, mas a implantação da política é todo um processo porque tinha muita pobreza acumulada, tinha muita miséria acumulada. Vinte e tantos anos de regime que não ouvia as demandas e quando o SUS começa tem tudo isso pressionando o sistema. Agora é que as coisas, depois de 20 e tantos anos, é possível avançar.
Meio Norte – As mudanças também passam pela arquitetura e interiores dos postos de saúde e hospitais públicos que são muito pesados?
José Ivo Pedrosa – O serviço de saúde é um lugar onde a gente nunca se sente bem, ninguém vai de livre e espontânea vontade visitar um serviço de saúde. O estar bem, o conforto espiritual é importantíssimo. Aí entra muito a noção de cuidado, quem é que vai cuidar do outro, não é só tratar e dar a medicação e alimentar, mas cuidar, dar banho, ouvir histórias, amparar, essas coisas.
Meio Norte – A religião pode levar a cura?
José Ivo Pedrosa – Não, mas traz muito conforto, principalmente porque as doenças crônicas não têm cura, quem é hipertenso é hipertenso a vida inteira, nunca fica bom da hipertensão, nunca ninguém fica bom da diabetes, ninguém fica bom das doenças crônicas.

http://www.meionorte.com/efremribeiro/saude-implanta-massoterapia-e-conforto-espiritual-para-humanizar-sus-296562.html

Ciência da massagem

Pesquisadores do Canadá encontraram uma explicação científica em nível celular para a eficácia da massagem no alívio da dor e na recuperação muscular.Por: Cássio Leite Vieira
Publicado em 26/03/2012 | Atualizado em 26/03/2012

                                   


Massagistas agora poderão dizer, com base científica, por que a atividade que exercem funciona no alívio da dor e na recuperação muscular. E isso tem a ver com ‘ligar’ e ‘desligar’ genes, segundo estudo.
Parte dos profissionais de saúde vê a massagem com ceticismo – afinal, qual a base científica para os tais benefícios relatados? Porém, não faltam relatos sobre os benefícios e a eficácia da técnica em sua ação contra a dor.
Agora, veio a público o que parece ser a primeira explicação científica em nível celular para a massagem. E a história das razões do estudo – relatada pelo serviço noticiosoScienceNow (01/02/12) – começa quando Mark Tarnopolsky, da Universidade McMaster (Canadá), passou a se submeter a massagens por indicação médica, depois de acidente esportivo.
Veio a público o que parece ser a primeira explicação científica em nível celular para a massagem
O fato de as sessões trazerem alívio para a dor chamou a atenção do pesquisador. Haveria base celular para o que ele sentia? Tanopolsky, coincidentemente, trabalha com metabolismo celular.
O cientista reuniu colegas e decidiu investigar. Arrebanharam-se 11 jovens, submetidos a exercícios extenuantes. Dez minutos depois da prática esportiva (pedalar), uma das pernas foi submetida a massagem.
Os pesquisadores colheram amostras do quadríceps (músculo da parte anterior da coxa) das duas pernas em três ocasiões: antes do exercício, 10 minutos depois e 3h mais tarde.
Primeiramente, eles constataram o que já se sabia: depois do exercício, as células apresentam mais evidências de inflamação e de sinais de autorreparo dos danos do que antes.
A surpresa veio quando se analisaram as células do tecido massageado: elas tinham 30% a mais de genes reparadores envolvidos no processo de transformar nutrientes em energia, bem como 300% menos de proteínas que ‘ligam’ genes envolvidos na inflamação.
Simplificadamente: os genes reparadores estavam ‘ligados’ e os relacionados à inflamação ‘desligados’.
Quanto à crença de que a massagem difunde, para outras regiões, o ácido lático do músculo dolorido, a equipe não achou evidências – esse, até agora, era o argumento ‘científico’ mais usado para justificar os efeitos da massagem.
O estudo foi publicado on-line na revista Science Translational Medicine.
Cássio Leite VieiraCiência Hoje/ RJ
Texto originalmente publicado na CH 290 (março de 2012).x